23.12.08

Anarchy Copyright I



Alguns anos atrás (faz 5 anos exatamente), numa destas conversas filósoficas sobre o futuro do universo editorial, criamos a fantasia de uma "bookstore" sem livros. Seria algo mais ou menos assim: o leitor vai até um ponto de venda. Escolhe o título, o idioma, o formato da encadernação e personaliza sua capa. Eu poderia até mesmo imprimir na capa o meu inutilizado ex-libris.

Passado dois anos, surgiu a primeira encarnação desta idéia. É a livraria Lulu.com. Lá você pode comprar livros encardenados como você preferir. Pode também encadernar e utilizar o site de venda da Lulu para vender livros de sua autoria.

Parece futurista... mas talvez este modelo já esteja ultrapassado. Acredito que este tipo de serviço vai atender um pequeno grupo de pessoas com prefência pelo papel.

Na sequência deste artigo, escreverei um pouco mais sobre o futuro do mercado editorial.

Viva ao PDF e aos Readers!

16.12.08

Que tal usar um "search" para encontrar suas meias?

A lei de Moore se aplica também ao preço da tecnologia. Você já deve ter ouvido falar de RFID? Pois é, alguns anos atrás usar RFID era um privilegio de poucos. Era assim que grandes redes de varejo controlavam estoques, e monitoravam a segurança de alguns itens em suas lojas. O custo era proibitivo para os pequenos players do varejo.

Saimos de um TAG de alguns dólares para alguns centavos. Hoje essa tecnologia está ao alcance de todos. Mas é claro que não estou aqui para falar dos benefícios da tecnologia de RFID. Vamos as derivações do futuro...

O RFID abrirá a possibilidade de ligarmos o mundo offline com mecanismos de busca do mundo online. Na teoria qualquer objeto de possua uma TAG torna-se rastreavel dentro do alcance das antenas de radio-frequencia. Isso significa que se eu tivesse tempo e dinheiro, poderia colocar etiquetas como essa em todos os objetos da minha casa.

A ideia do Tikitag é justamente essa, popularizar o uso do RFID (acho que nem eles, nem ninguém sabe exatamente qual a extensão do uso destas TAGs).

Na prática, se seu objetos pessoais fossem "rastraveis" poderiamos usar o Google para localizar itens dentro da sua casa. Já pensou que interessante?

Alguns fabricantes cogitam a hipótese de fabricar objetos com TAGs embutidos. Dessa forma ao comprar um notebook, bastaria que eu registrasse como um ativo de minha propriedade, para que ele se tornasse rastreavel (favor não confundir o rastreamento com GPS).

Outra derivação interessante desta tecnologia é a possibilidade de integrar comandos as TAGs, como faz o Nabaztag. Com isso você poderia associar alertas, ou gatilhos para determinadas ações de forma automatica. Alguém consegue ter alguma ideia interessante nessa linha?

9.12.08

"Internet Explorer" x "Firefox"


Sempre fui defensor incondicional da Microsoft, talvez pela minha veia republicana de defender a inteligencia dos gestores que simplesmente melhor se posicionam no mercado. A Microsoft criou um mega browser e por competencia desbancou o Netscape.

Sei que algumas pessoas não concordam comigo, e acham que a Microsoft só levou a maior fatia do mercado de navegadores porque usou o Windows em uma mega estrategia de venda casada. Isso é romantismo puro. O fato do browser vir junto com o Windows só acelerou a ocupação do mercado, porque o IE (Internet Explorer) já era superior em vários aspectos.

Porém... no ano passado notei um forte movimento em minha empresa, iniciado pelos programadores, que pregava a utilização do Firefox. Eles usavam camisetas da raposa ao que parecia mais uma destas ondas de manifestação "quase-religiosa" já vista em usuários de Linux no passado.

Um ano depois, incentivado pelo Chrome, resolvi mudar de browser. Confesso que utilizei o Chrome por cerca de 3 meses. Apesar de ter inovado em design e usabilidade (mesma arma usada pela Apple), a instabilidade do Chrome me atrapalhava bastante. Foi quando ouvi pela primeira vez "O Chrome é uma copia do Firefox".

Faz aproximadamente um mês e meio que estou utilizando o Firefox (tive também a sorte de começar a usar na versão 3 - que segundo especialistas é a mais rápida e segura). Como sou daqueles consumidores "advogados", devo dizer que não só não me arrependo, como também não me vejo usando o IE ou o Chrome novamente.

O grande pulo do gato do Firefox são seus addons. Para quem usa o Gmail, existe uma série de novas funcionalidades extremamente uteis que podem ser expandidas. Tente o "Better Gmail", por exemplo.

Vale a pena mudar, vale a pena tentar. O objetivo é sempre facilitar a vida. Na minha opinião essa é uma projeção para o futuro: browsers com o Firefox (que permitem interação de desenvolvedores da comunidade global - numa tendência wiki-code) dominarão o mercado.